Desenvolvimento do Bloco 32 no “offshore” angolano implica investimento 1,5 mil milhões de dólares

21 February 2006

Lisboa, Portugal, 21 Fev – O início da exploração de petróleo no Bloco 32 do “offshore” angolano, operado pela francesa Total, deverá implicar um investimento de 1,5 mil milhões de dólares, noticia segunda-feira o Jornal de Negócios.

Fonte da portuguesa Galp, que tem uma participação de cinco por cento no Bloco 32, adiantou que os parceiros envolvidos estão já a preparar o plano de desenvolvimento de produção, na sequência da nova descoberta de valor comercial feita este mês, a quinta, no poço baptizado Mostarda.

O plano de desenvolvimento deverá estar pronto em 2007, prevendo-se que a produção arranque entre 2011 e 2012.

A mesma fonte adiantou que as informações recolhidas apontam como forte probabilidade a existência de petróleo em quantidade e qualidade para viabilizar a exploração comercial.

Por regra, é considerado que um bloco tem potencial quando as estimativas de reservas contidas superam os 500 milhões de barris.

A proximidade das cinco descobertas, a menos de 20 a 30 quilómetros entre si, deverá permitir o desenvolvimento conjunto, rentabilizando o investimento em infra-estruturas de exploração.

O Bloco 32, de águas profundas, está localizado a cerca de 180 quilómetros da costa, a Noroeste de Luanda.

A concessionária é a Sonangol com 20 por cento, que tem como parceiros a Marathon Oil Company (30 por cento), Esso (15 por cento) e a Galp Energia, através da Petrogal (5 por cento).

A Total E&P Angola, filial do grupo Total, é a operadora do bloco, com uma participação de 30 por cento no mesmo consórcio. (macauhub)

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