Luanda, Angola, 04 Jul – A empresa mineira norte-americana Simba anunciou que vai alargar a área de exploração da sua concessão de Cachoeiras de Binga, rio Cuanza, e que as reservas poderão estender-se até Benguela, a Sul.
O programa de exploração, refere a empresa, foi estendido sete quilómetros para norte e dez quilómetros para sul, numa altura em que foi já concluída a construção de um sistema de estradas na área de concessão, dando-se início à próxima fase de pesquisas.
Esta prevê “verificação dos dados de anteriores programas de exploração conduzidos pela antiga Sondagem Geológica de Angola” e “perfuração de anomalias geológicas chave”.
“Para este fim, a empresa contratou na África do Sul e está a preparar a entrega de plataformas de perfuração” Cachoeiras de Binga, adianta.
Como preparação para a perfuração, foram reprocessados todos os dados de satélite e criado um novo mapa de mineralização potencial, “que agora se acredita estender-se até Benguela, a Sul”, adianta a Simba.
A primeira fase dos trabalhos de pesquisa e exploração da mina apontou para uma capacidade de extracção anual de 20 mil toneladas de cobre, e as reservas totais estão estimadas em 57 milhões de toneladas métricas.
A Simba Mines, de origem norte-americana, tem uma participação de perto de 40 por cento nesta zona de desenvolvimento.
Estudos preliminares nas duas outras concessões que detém em Angola – Benguela e Zenza – apontam para a existência de reservas equivalentes às da bacia do Cuanza.
Recentemente, a Simba Mines anunciou a fusão das suas actividades de exploração com a Rockbury Properties, para acelerar o desenvolvimento das suas minas e tirar partido dos elevados preços deste metal nos mercados.
O potencial de receitas dos projectos em Angola, em que está associada à Rockbury, é de 305 milhões de dólares. (macauhub)