Guimarães, Portugal, 20 Set – O Instituto Confúcio português vai promover nas próximas semanas cursos de formação sobre a cultura e negócios na China, destinados a empresários e gestores, com o objectivo de promover as relações comerciais entre os dois países.
Com o título “China: História, Cultura e Negócios”, os cursos terão lugar entre os dias 22 e 23 de Setembro e 6 e 7 de Outubro e visam, de acordo com o programa a que o Macauhub teve acesso, “dotar os participantes de informação sobre um conjunto de temas referentes à realidade chinesa, permitindo-lhes maximizar as hipóteses de sucesso na abordagem ao mercado”.
O Instituto Confúcio está instalado desde Julho na Universidade do Minho, Norte de Portugal, que tem também vindo a manter projectos em colaboração com instituições de ensino superior chinesas.
Os cursos serão ministrados pelos responsáveis pelo Instituto, nomeadamente a directora, Sun Lan, e Luís Cabral, professor de chinês.
Para Cabral, a China é um país sobre o qual as empresas têm de possuir um nível de conhecimentos que normalmente não lhes é exigido nas relações que mantêm com outros, e actualmente “está a viver uma transformação externa social e interna psicológica muito profunda”.
Estas alterações, refere, são “fruto da globalização que hoje se vive a nível mundial, em que existe uma grande absorção de muitos elementos ocidentais que são assimilados pelos chineses”.
Os destinatários do curso são empresários, directores e quadros superiores, gestores de mercado, responsáveis associativos e dirigentes, e, segundo o responsável, têm sido muitas vezes estes a procurar junto do Instituto o género de cursos agora oferecido.
O conhecimento da realidade chinesa deverá dotar os homens de negócios “de algumas ferramentas interessantes, o que, sem dúvida, lhes facilitará a compreensão do outro lado com quem estabeleçam relações empresariais e contactos de potenciação de negócios”, afirma Luís Cabral.
A Universidade do Minho foi visitada na semana foi visitada pela vice-ministra da Educação chinesa, Wu Qidi.
Na ocasião, o reitor da universidade, Guimarães Rosa, afirmou querer alargar à ciência e tecnologia a parceria mantida com a China, envolvendo as empresas portuguesas no projecto. (macauhub)