Maputo, Moçambique, 22 Nov – O Ministério da Indústria e do Comércio de Moçambique aprovou o regulamento para aceder ao logotipo “Made in Mozambique” que foi apenas entregue a três empresas até ao momento.
A campanha “produzir moçambicano, consumir moçambicano e exportar moçambicano” foi lançada em Janeiro passado a fim de ajudar as indústrias moçambicanas mas nem tem todas as empresas serão autorizadas a aderir à campanha e utilizar o logotipo.
Falando em Maputo na abertura da “Semana da Qualidade”, o ministro António Fernando disse que as empresas candidatas têm de ter uma boa gestão, um produto de qualidade e um preço apropriado.
São ainda exigências do regulamento que as empresas tenham os salários dos seus trabalhadores em dia, que não tenham dívidas fiscais e que estejam em dia nas suas contribuições para a segurança social.
Além disso, a qualidade dos produtos das empresas candidatas terá de ser certificada pelo Instituto Nacional de Normalização e Qualidade.
Actualmente, apenas a Companhia Industrial da Matola, a transportadora aérea Linhas Aéreas de Moçambique e a Companhia Nacional de Canto e Dança (CNCD).
Em Agosto, contudo, trabalhadores da CNCD entraram em greve reclamando salários em atrasos tendo a situação sido resolvida mais tarde.
O ministro, quando confrontado com este exemplo, disse que se uma empresa certificada deixar de respeitar algumas das exigências poderá perder o direito à utilização do logotipo.
Para António Fernando esta campanha “Made in Mozambique” visa ajudar a promover a boa qualidade dos produtos e preços competitivos e ajudar as empresas do país a competirem em pé de igualdade com as suas congéneres dos países vizinhos. (macauhub)