Maputo, Moçambique, 12 Dez – O oleoduto entre a refinaria da Matola, em Moçambique, e Nelspruit, na África do Sul, deverá estar operacional em 2009, afirmou na passada semana em Maputo o administrador-delegado da Petróleos de Moçambique.
A concessão para a construção e exploração do oleoduto, que tem um custo estimado em 537 milhões de dólares, por um período inicial de 25 anos renovável por mais 25, foi atribuída na passada semana ao consórcio Petroline Holdings, disse Casimiro Francisco.
O administrador-delegado da Petromoc adiantou que o ano de 2007 será reservado aos projectos de engenharia e de engenharia financeira devendo a construção do oleoduto iniciar-se em 2008 e demorar entre 12 a 14 meses.
A Petroline Holdings tem por accionistas a Petróleos de Moçambique (Petromoc), com 40 por cento, as empresas sul-africanas Gigajoule e Woesa, com 25 e 20 por cento, respectivamente, com os restantes 15 por cento a serem controlados por entidades de Moçambique.
Este projecto, que percorre 400 quilómetros desde a Matola até Nelspruit, poderá numa segunda fase ser alargado até Witbank, cidade a meio caminho entre Joanesburgo e Nelspruit.
O oleoduto, com 30 centímetros de diâmetro, pode transportar 5 milhões de toneladas de gasolina e gasóleo por ano, incluíndo o projecto a recuperação dos tanques da refinaria da Matola com uma capacidade de 200 mil metros cúbicos. (macauhub)