Luanda, Angola, 17 Nov – A formação profissional de quadros angolanos para integrar as empresas do grupo Mota-Engil a operar em Angola é uma “grande aposta” da construtora portuguesa para crescer neste mercado, disse em Luanda o seu presidente da Comissão Executiva, Jorge Coelho.
Para dar corpo à aposta na formação, Jorge Coelho adiantou à agência noticiosa portuguesa Lusa que a Mota-Engil “já tem tudo preparado” para a criação de um Centro de Formação Profissional que, na sua primeira fase, vai arrancar com três cursos, envolvendo uma centena de pessoas.
Paralelamente a este centro de formação, a Mota-Engil vai dar início já em Fevereiro de 2009 a um curso para “quadros de alto nível”, portugueses e angolanos, em parceria com a Universidade Católica de Portugal.
Jorge Coelho adiantou ainda que o objectivo da aposta na formação de quadros angolanos pressupõe a substituição gradual dos mais de 600 expatriados portugueses que o grupo tem em Angola num universo de 5000 trabalhadores.
Há pouco tempo este grupo português iniciou actividade noutra área, a do Ambiente e Serviços, em parceria com o Banco Privado Atlântico (capitais angolanos), com a criação da empresa Vista, que já iniciou a sua actividade de recolha e tratamento de resíduos.
Angola, Malawi, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe são os países onde o grupo está presente. “Mas pretendemos ter presença noutros países africanos”, garantiu. (macauhub)