Maputo, Moçambique, 18 Nov – O grupo Kingho, uma grande empresa da China especializada na produção de carvão e produtos químicos que planeia investir numa exploração de carvão em Moçambique, está a apetrechar-se em recursos humanos antes mesmo de iniciar operações.
Com efeito, segundo a Macauhub apurou em Maputo, o grupo Kingho pretende recrutar tradutores de português e inglês mas que tenham noções sólidas do idioma chinês, entre outros.
Recentemente, aquele grupo anunciou um fundo educativo no valor de 1 milhão de dólares destinado a financiar anualmente 100 bolsas de estudo para cursos de licenciatura e pós-graduação na área de ciências, concretamente em engenharia de minas, em universidades chinesas.
O acordo assinado em Maputo relativo à criação do fundo educativo estabelecia as condições de candidatura às bolsas e a criação de uma comissão de gestão das bolsas entre as autoridades chinesas e moçambicanas.
Para colmatar o défice de recursos humanos em Moçambique, este grupo chinês pretendem formar por si o seu pessoal, cujo primeiro passo foi a assinatura do acordo para a criação de um fundo educativo. (macauhub)