Maputo, Moçambique, 13 Mai – Moçambique dispõe de matéria-prima em quantidade suficiente para que sejam instaladas fábricas de processamento de castanha de caju com uma capacidade instalada de 32,9 mil toneladas/ano, afirmou a directora do Instituto Nacional do Caju (Incaju), Filomena Maiopué.
De acordo com o diário Notícias, de Maputo, a directora do Incaju mencionou as províncias de Cabo Delgado, Zambézia, Manica e Sofala, Inhambane e Gaza como aquelas que possuem melhores condições para albergar as unidades de processamento de castanha.
Maiopué, que participava num encontro de trabalho sobre o caju, disse que a capacidade de processamento de castanha de caju instalada aumentou de 3 750 toneladas para 38 400 toneladas com a construção desde 2001 de 29 unidades fabris.
O sector dá actualmente emprego a cerca de 8 mil trabalhadores, contra 12 mil aquando do encerramento das fábricas de grande dimensão em 2000, ano a partir do qual o país optou pela construção de unidades industriais de pequena e média dimensão.
O cajueiro é em Moçambique uma fonte permanente de rendimento do sector familiar e faz parte da sua segurança alimentar, indicando estudos recentes que 55 por cento das famílias produtoras geram 40 por cento do respectivo rendimento monetário a partir da produção desta cultura. (macauhub)