Luanda, Angola, 26 Jan – O plano estratégico para a constituição da Área de Conservação Transfronteiriça na Floresta do Maiombe, entre Angola, Gabão, Congo e República Democrática do Congo, requer 40 milhões de dólares, afirmou, quarta-feira, em Luanda, o coordenador regional do projecto.

Para um período de 10 anos, o plano estratégico consiste na execução de vários projectos e programas relacionados com o reforço da conservação e gestão sustentável do eco-sistema de Maiombe, assim como a cooperação entre os países-membros, de acordo com Augusto Chicaia.

Os Estados fronteiriços, com a execução deste plano, pretendem criar alternativas para a sobrevivência de mais de um milhão de pessoas que vivem e dependem da floresta do Maiombe nos quatro países.

Entre várias fontes de financiamento, o coordenador regional do projecto “Iniciativa Maiombe”, apontou o governo da Noruega, o Fundo de Gestão Ambiental (GEF), Parceiros Canadianos da Bacia do Congo, a União Europeia, os próprios Estados membros e outros parceiros.

O plano estratégico, que foi apresentado na 1ª Reunião Ministerial Tripartida dos Ministros da Iniciativa Transfronteiriça de Maiombe, realizado no passada semana, prevê de igual modo a criação de uma reserva de biosfera, de forma participativa tendo em conta a conservação da floresta e do desenvolvimento sócio-económica da região.

A área de execução do plano estratégico envolve as províncias de Cabinda (Angola), Baixo Congo, a Reserva de Luki (RDC), Kouilou e a Reserva de Dimonika (Congo-Brazzaville). (macauhub)