Exploração de gás natural em Moçambique deverá gerar receitas para o Estado apenas em 2018

6 September 2012

O Estado moçambicano deverá começar a beneficiar do projecto de exploração de gás natural de Pande e Temane, na província de Inhambane, apenas em 2018, afirmou o presidente do Instituto Nacional de Petróleo (INP), Arsénio Mabote.

De acordo com o jornal Notícias, de Maputo, Mabote adiantou que para que o Estado comece a ter ganhos financeiros reais, é necessário que pague a dívida contraída para a execução do projecto.

“O empreendimento de Pande e Temane custou cerca de 1200 milhões de dólares e o Estado participa em cerca de 25% pelo que é necessário pagar os 300 milhões de dólares para possa começar a haver obtenção de receitas “, disse o presidente do INP.

Relativamente à exploração de gás natural na bacia do Rovuma, Arsénio Mabote salientou ser necessário antes de mais pôr de pé o projecto-âncora, tendo antecipado que o Estado deverá começar a obter uma renda a partir de 2018/2019.

“Mas não nos podemos esquecer que durante a fase de construção as empresas que estiverem envolvidas pagarão impostos pelo que o Estado obterá algum encaixe, que apenas começará a ser significativo a partir de 2018/2019”, disse ainda Mabote. (macauhub)

MACAUHUB FRENCH