O governo da Guiné-Bissau recebeu quarta-feira das mãos de representantes da China o Estádio Nacional 24 de Setembro, após dois anos de obras de modernização e de reparação tornadas necessárias devido aos danos causados por bombardeamentos no decorrer de um golpe de Estado, noticiou a agência portuguesa Lusa.

O Estádio Nacional 24 de Setembro, data da independência guineense, foi construído nos anos 80 do século passado e foi sujeito agora a obras de restauro mais amplas, com a instalação de câmaras de video-vigilância, cadeiras de plástico na bancada central, uma pista em “tartan”, um mostrador electrónico e um novo relvado natural com sistema de rega próprio.

“Tínhamos dois problemas complicados no Estádio, o fornecimento de energia e de água para a rega do relvado mas agora temos dois geradores potentes e um furo de água próprio com o qual passaremos a poder regar o relvado quando entendermos”, disse José da Cunha, director-geral do Desporto.

Com capacidade para 15 mil pessoas, o estádio 24 de Setembro, único com relvado natural no país, é qualificado localmente como a “catedral do futebol guineense”.

«A China fez-nos o parlamento, o palácio do governo, está a restaurar o palácio da República, fez os hospitais militar de Bissau e o regional de Canchungo, está prestes a fazer o palácio da Justiça”, disse na ocasião o Presidente da República, Serifo Nhamadjo, que acrescentou que “a China fez obras em todas as instituições da República da Guiné-Bissau.” (macauhub)