Um programa-piloto para avaliar os impactos da utilização de gás natural veicular (GNV) nos transportes semi-colectivos da capital moçambicana vai ser lançado esta semana em Maputo, anunciou a Autogás, a empresa promotora da iniciativa.
Durante os próximos 18 meses, um transporte semi-colectivo de marca Toyota Hiace, com motor de combustão interna (gasolina), mas convertido para o uso de GNV pela Autogás, vai circular nas ruas da capital moçambicana, numa iniciativa que visa “testar e confirmar” pormenores sobre os consumos e poupanças neste tipo de veículos, localmente denominados de “chapa 100”.
Em comunicado enviado à macauhub em Maputo, a Autogás diz que, “apesar de se saber que a poupança é grande” quando se utiliza GNV, “faltam ainda exemplos com números exactos que confirmem em pormenor o impacto”, justificando o lançamento do programa, avaliado em cerca de 450 mil meticais.
De acordo com a empresa, que opera em regime de exclusividade no país através de uma autorização especial concedida pelo governo moçambicano, a poupança com o uso de GNV pode chegar “a aproximadamente 63%”, se comparados os custos do combustível, “17,75 meticais por cada litro equivalente de gás natural comprimido”, com o litro de gasolina, “47,72 meticais”.
Fundada em 2008, a Autogás, que tem na sua estrutura accionista as empresas Petromoc (38%), Índico Energia (38%) e o Instituto de Gestão das Participações do Estado (22%), conta, no momento, com “uma frota de viaturas a gás natural superior a mil clientes em Maputo e na Matola”, detendo cinco posto de abastecimento de GNV na região. (macauhub)