A moçambicana Nadhari é uma das quatro empresas candidatas à compra da Opway, juntamente com a Prébuild, o fundo Vallis Elevo e o líder do MBO e actual presidente da empresa, Almerindo Marques, noticiou o jornal português Diário Económico.
O jornal acrescentou que as grandes construtoras, portuguesas, espanholas, brasileiras e angolanas, contactadas pela Espírito Santo Industrial declinaram entrar na corrida à compra da Opway.
Receberam convite para apresentar propostas a Mota-Engil, Teixeira Duarte, Soares da Costa (controlada pelo empresário angolano António Mosquito), Somague (cujo principal accionista é a construtora espanhola Sacyr), Zagope (do grupo brasileiro Andrade Gutiérrez), Odebrecht Portugal (outro grupo brasileiro), Prébuild, Vallis Elevo (um fundo de recuperação de construtoras), FCC (construtora espanhola liderada por Esther Koplowitz), Ferrovial (outro grupo espanhol) e a Nadhari (uma construtora moçambicana), além da operação de Management Buy Out (MBO), liderada pelo presidente da construtora, Almerindo Marques, e por dois colegas seus da administração..
A venda da Opway, parqueada na Espírito Santo Industrial, está a ser liderada por Caetano Beirão da Veiga, novo presidente do grupo, mas os juízes do Luxemburgo, que presidem à insolvência das SGPS do GES, têm a palavra final sobre o processo.
A Opway é uma empresa nascida em 2008, resultante da fusão entre a OPCA – Obras Públicas e Cimento Armado e a Sopol, adquirida pela primeira empresa ao grupo A. Silva & Silva.
Quem comprar a Opway herda uma dívida financeira de 160 milhões de euros (o banco estatal português Caixa Geral de Depósitos é o principal credor) e uma carteira de 400 milhões de euros, fortalecida recentemente com a adjudicação de alguns dos acessos ao túnel do Marão (30 milhões de euros). (Macauhub/MZ/PT)