Moçambique identificou 24 pólos de desenvolvimento com potencial para a criação de Zonas Económicas Especiais (ZEE) agrícolas, a fim de fomentar o investimento e aumentar a produção agrícola, afirmou o ministro da Agricultura e Segurança Alimentar.
Os 24 pólos de desenvolvimento são os distritos da Manhiça e Moamba, no Corredor de Maputo, Xai-Xai, Chókwè e Massingir (Limpopo), Nhamatanda, Caia, Báruè, Sussundenga, Mossurize, Macate e Vanduzi (Corredor da Beira), Namacurra, Mocuba e Angónia (vale do Zambeze), Malema, Ribáuè, Cuamba, Mecanhelas e Mandimba (Nacala), bem como Balama, Namuno, Montepuez e Nguri/Namacande (Corredor Pemba-Lichinga).
O ministro José Pacheco disse ao jornal Notícias, de Maputo, que o estabelecimento das Zonas Económicas Especiais do Agro-Negócio, está a ser articulado com o Ministério da Economia e Finanças, na medida em que os operadores poderão vir a beneficiar de algumas isenções, nomeadamente fiscais.
Os corredores de desenvolvimento agrário foram definidos atendendo às condições agro-climáticas, localização estratégica em relação aos mercados, infra-estruturas existentes ou projectadas e a necessidade de diversificação de produtos agrários.
Nos seis corredores estão identificadas oportunidades na cadeia de valor de produtos como batata-reno, trigo, feijões, milho, soja, arroz, avicultura, bovinos, silvicultura, entre outras.
O jornal escreveu que a experiência de Moçambique com as ZEE é relativamente nova, remontando ao Decreto Governamental n.º 75/2007, que estabelece o Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado.
Até ao momento foram criadas cinco ZEE – Zona Económica Especial de Nacala, na província de Nampula, Manga-Mungassa, na província de Sofala, Crusse e Jamali, em Nampula, Parque Industrial de Beluluane, em Maputo e Mocuba, na Zambézia. (Macauhub/MZ)