O pescado capturado nas águas da região do Egipto Praia apresenta qualidades naturais para ser comercializado no mercado internacional, afirmou segunda-feira a ministra das Pescas de Angola, Victoria de Barros.
A ministra, que durante três dias trabalhou em Benguela, disse que o pescado capturado naquela zona do município do Lobito precisa apenas de ser complementado com um processamento de qualidade para ter boas hipóteses de comercialização no estrangeiro.
Nesta sua deslocação, a ministra participou na sessão de apresentação de uma fábrica de conservação, congelação e secagem com capacidade para processar 100 toneladas de pescado/dia, que deverá entrar em laboração no final de 2017 na Praia Grande, comuna do Egipto Praia (Lobito), numa iniciativa da empresa privada angolana Globalpex.
A nova unidade, com um custo estimado entre 40 milhões e 50 milhões de dólares, irá dispor de uma ponte-cais, quatro armazéns com 400 toneladas de capacidade de congelação e conservação cada, além de zonas de secagem e de filetes.
Outro projecto semelhante está a ser construído na Praia da Eva, tendo o administrador da empresa de pescado Fesmar, Fernando Jorge, afirmado à agência noticiosa Angop que a unidade disporá de uma capacidade de processamento de 300 toneladas de pescado por dia, devendo a laboração iniciar-se em Setembro de 2016. (Macauhub/AO)