Uma delegação da moçambicana Matola Gas Company (MGC) reuniu-se terça-feira em Luanda com o ministro angolano dos Petróleos, com quem analisou uma proposta de colaboração no desenvolvimento da empresa, de acordo com a imprensa angolana.
Liderada pelo antigo Presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, a delegação encontra-se em Angola desde segunda-feira em busca de mercado para o gás natural produzido em Moçambique e de intercâmbio de conhecimentos nos domínios dos hidrocarbonetos e gás natural.
Após a reunião com o ministro José Botelho de Vasconcelos, Chissano salientou que a Matola Gás Company, que servia apenas duas empresas industriais aquando da sua constituição, em 2004, dispõe actualmente de 38 clientes.
“A MGC dispõe actualmente de uma estação eléctrica e um centro de distribuição de gás, através de contentores, que irão diminuindo em número à medida que a rede de distribuição de gás se vai expandindo”, disse Chissano.
A Matola Gás Company é uma empresa moçambicana que se dedica ao transporte, distribuição e comercialização de gás natural produzido em Moçambique que é usado como fonte de energia para o funcionamento de diversas unidades industriais na província de Maputo.
O capital social da empresa está dividido numa participação detida pelo Estado moçambicano, através da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) e por investidores privados moçambicanos e estrangeiros, neste caso a empresa sul-africana Gigajoule International.
A empresa opera um gasoduto de transporte e distribuição de gás natural de cerca de 100 quilómetros com capacidade de cerca de 8 milhões de gigajoules de gás natural por ano, mediante um acordo de concessão estabelecido com o governo de Moçambique para distribuição à província de Maputo. (Macauhub/AO/MZ)