A Guiné-Bissau e Macau são duas plataformas que podem trabalhar em complementaridade em dois pontos distantes do mundo, disse segunda-feira em Bissau o presidente do Instituto de Promoção de Investimento de Macau (IPIM).
Jackson Chang precisou que se Macau constitui uma plataforma entre a China e os países da língua portuguesa, a Guiné-Bissau pode também servir de plataforma para a exploração do mercado da África Ocidental.
O presidente do IPIM, que falava numa conferência de imprensa à margem dos trabalhos do encontro empresarial entre a China e os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa realizada no passado fim-de-semana em Bissau, adiantou que essa complementaridade está apenas no início e manifestou o interesse em voltar à Guiné-Bissau, para a “realização de um estudo mais aprofundado.”
O presidente do IPIM mencionou também a castanha de caju, de “elevada qualidade”, bem como o sector das pescas, como áreas que poderão vir a ser objecto de investimentos futuros.
O presidente da Câmara de Comércio Internacional da China (CCIC), Han Meiqing, disse por seu turno que o sector do turismo é aquele que pode vir a despertar o interesse dos empresários chineses.
Han Meiqing salientou ser necessário, no entanto, proceder a um levantamento das potencialidades que a Guiné-Bissau oferece em termos de quantidade e qualidade antes de se poder pensar na realização de investimentos. (Macauhub/CN/GW/MO)