O grupo BP Global já investiu mais de 27 mil milhões de dólares em Angola e vai continuar a fazê-lo ao longo dos próximos 10 anos, na pesquisa e desenvolvimento de hidrocarbonetos no país, informou em comunicado divulgado em Luanda a subsidiária do grupo, a BP Angola.
Com 950 trabalhadores, 80% dos quais angolanos, a BPAngola tem desde os anos 90 do século passado participações substanciais em águas profundas e ultra-profundas da bacia do Baixo Congo, na sequência da sua fusão com a Amoco.
A BP Angola é operadora dos blocos 18 e 31 em águas profundas e ultra-profundas da bacia do Baixo Congo, detém participações nos blocos 15 e 17, também em águas profundas da bacia do Baixo Congo e tem participação no projecto Angola LNG no Soyo, em que obtém uma produção líquida média de cerca de 223 mil barris de petróleo por dia.
A BP Angola também é a operadora dos blocos 19 e 24, e detém participações nos blocos 20 e 25 em águas profundas nas bacias do Cuanza e de Benguela
O bloco 18 do mar angolano, onde se desenvolve o projecto Grande Plutónio, abrange uma área de 5000 quilómetros quadrados, em profundidades que variam de 1200 a 1600 metros.
Com cinco campos (Gálio, Crómio, Cobalto, Paládio e Plutónio), o Grande Plutónio iniciou a produção em Outubro de 2007, estando actualmente a produzir em média 147,3 mil barris por dia e a fornecer gás associado à fábrica Angola LNG no Soyo.
No bloco 31, a BP Angola, em nome da Sonangol e parceiros, fez uma série de descobertas em águas profundas, que resultaram no desenvolvimento dos campos Plutão, Saturno, Vénus e Marte, conhecidos como PSVM, que desde Dezembro de 2012 produz uma média de 142 mil barris por dia. (Macauhub/AO)