Banca deve apostar no microcrédito, afirma Presidente de Cabo Verde

6 July 2016

A banca comercial deve apostar no microcrédito e deverão ser constituídos bancos de desenvolvimento para reforçar o crescimento da economia social nos países de língua portuguesa, defendeu quinta-feira na Praia o Presidente de Cabo Verde.

Jorge Carlos Fonseca sublinhou o “importante e incontornável” contributo da economia promovida por cooperativas, associações mutualistas, associações comunitárias, fundações e outras, no desenvolvimento dos países.

“A cereja em cima do bolo seria a ‘bancarização’ do sistema de microcrédito, com inclusão na câmara de compensação”, disse, ao dirigir-se a representantes dos países de língua portuguesa durante a sessão de abertura do I Congresso da Economia Social e Solidária do Espaço Lusófono, que decorre até sábado na capital cabo-verdiana.

Jacinto Santos, presidente da organização não-governamental Citi-Habitat, anfitriã do congresso, disse à agência noticiosa Lusa que um dos objectivos do Congresso é o lançamento das bases para a realização de uma avaliação global do peso da economia social na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Presente na abertura do congresso, a representante do sistema das Nações Unidas em Cabo Verde, Ulrika Richardson, sublinhou os resultados positivos do modelo misto deste tipo de economia [público, privado, social e solidário) em países do norte da Europa como a Dinamarca, Países Baixos, Finlândia, Noruega e Suécia, onde a economia social e solidária representa cerca de 35% do Produto Interno Bruto. (Macauhub/CV)

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