O Fórum de Investimento Angola/China, realizado segunda e terça-feira, em Luanda, superou as expectativas da comissão organizadora e dos participantes ao reunir cerca de 1500 investidores angolanos e chineses contra uma previsão inicial de apenas 700, escreveu a agência noticiosa Angop.

O evento, que visou reflectir em torno da concretização e aceleração dos projectos existentes em Angola, bem como na assinatura de novos contractos para captação de mais investimentos, congregou investidores das 18 províncias do país, assim como algumas das melhores empresas da China.

O embaixador da China em Angola, Cui Aimin, disse que o evento foi uma iniciativa importante para a aplicação dos consensos alcançados entre os dois Chefes de Estado e o aprofundamento da parceria estratégica Angola/China.

Cui Aimin reafirmou a continuidade do apoio do governo chinês às empresas instaladas em Angola no sentido de participar na execução dos projectos de infra-estruturas, como caminhos-de-ferro, estradas e rede eléctrica, através da transferência de tecnologia e conhecimento e formação de quadros.

O investidor chinês Zhuang Shangbiao disse à agência estar satisfeito com os contactos que manteve com empresários angolanos, tendo referido que as boas relações estabelecidas entre os participantes no fórum servirão de bases sólidas para o futuro empresarial de ambos os países.

Por seu turno, a empresária da província do Cunene, Ana Paula Mateus, fez um balanço positivo do evento e apontou a ausência de financiamento aos projectos como a principal dificuldade que os investidores do Cunene enfrentam.

Com a realização do Fórum de Investimento Angola/China, sob o lema “Uma oportunidade para a aceleração da diversificação da economia”, Angola tornou-se o primeiro país da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa que está a materializar o espírito das parcerias privadas que o governo chinês propôs ao continente africano. (Macauhub)