O trabalho desenvolvido no Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA) de Angola está actualmente centrado na definição dos produtos que vão beneficiar de apoios estatais, disse a administradora executiva Josefa Sacko.
O FADA foi reactivado em Outubro de 2016 como “instituição financeira especializada” destinada a apoiar a política de fomento agrário no país, sob tutela do Ministério das Finanças, no decurso de uma sessão conjunta das Comissões Económica e para Economia Real do Conselho de Ministros, em que foi apreciado um relatório da Comissão de Reestruturação e Gestão do FADA.
Criado ao abrigo do Decreto Executivo n.º 40/87, o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário foi gerido por uma Comissão Administrativa nomeada por despacho do Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Mais tarde foi criada uma Comissão de Gestão e Reestruturação, por se ter constatado que se encontrava “desajustado à realidade constitucional”, assim como a necessidade de se dar outra dinâmica à instituição, cujo objecto social é o apoio, desenvolvimento e fomento da agricultura no país.
A administradora disse ainda à agência noticiosa Angop que o Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Agricultura está a fazer o diagnóstico do sector e a recolher as contribuições dos intervenientes, “a fim de definir qualquer a estratégia para o sector, que é de importância capital para o país.”
Josefa Sacko salientou ser necessário fazer com que os recursos cheguem a quem está efectivamente envolvido na produção agrícola, independentemente da sua dimensão, tendo salientado a importância do FADA, “uma vez que um dos maiores entraves para desenvolver a agricultura está no acesso ao financiamento.” (Macauhub)