O Banco Mundial e o Departamento do Reino Unido para o Desenvolvimento Internacional (DFID) vão apoiar a segunda fase de reconstrução de estradas na província meridional de Gaza, Moçambique, projecto com um custo estimado em 170,5 milhões de dólares, anunciou o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos.
As obras de reconstrução cobrem uma extensão de 190 quilómetros de estradas danificadas durante as cheias que assolaram o país entre 2012 e 2013, sendo que o governo de Moçambique contribuirá com 42,5 milhões de dólares e o Banco Mundial e o DFID com 113 milhões e 15 milhões de dólares, respectivamente.
A verba em questão vai permitir que a segunda fase de reconstrução das estradas se inicie em Fevereiro próximo, prevendo-se que as obras demorem 18 meses.
A agência noticiosa AIM informou que a primeira fase envolveu reparações de emergência, tendo sido realizada no período compreendido entre 2014 e 2015.
No final da assinatura dos contractos de adjudicação, entre o director-geral da Administração Nacional de Estradas, Marco dos Anjos e os empreiteiros, o ministro Carlos Bonete Martinho recordou que a primeira fase custou 15 milhões de dólares.
O ministro afirmou ainda esperar que as obras a serem realizadas na segunda fase disponham da qualidade necessária para resistir às intempéries e o representante do Banco Mundial, Kulwinder Singh Rao, disse que o financiamento destina-se a melhorar as condições de estradas e pontes, reforçar a capacidade de gestão e administração do sector rodoviário.
Os quatro empreiteiros seleccionados para a realização destas obras são as empresas chinesas Zhongmei Engineering Group, Ltd, China Henan International Cooperation Group Co., Ltd. (CHICO), a portuguesa Mota-Engil e a suíça SBI International Holdings. (Macauhub)