Três empresas chinesas apresentaram propostas de investimento imobiliário nos distritos de Boane, Marracuene e Matola, província de Maputo, à Agência de Investimento e Comércio (AIC) de Moçambique, escreveu o jornal Diário de Moçambique.
De acordo com a informação veiculada pelo jornal que se publica na cidade da Beira, a empresa SC-Square Circle pretende aplicar dois milhões de dólares no distrito de Boane, onde está igualmente interessada em obras públicas e outras áreas complementares.
A China Road & Bridge Corporation, por seu turno, quer investir 4,2 milhões de dólares na construção de edifícios para serviços administrativos, estaleiro e parque de máquinas, armazéns e habitação para os seus trabalhadores no distrito de Marracuene.
A China Jiang Internacional Mozambique Investment foi outra das três empresas chinesas que no ano passado apresentaram propostas de investimento àquela agência moçambicana.
A Agência de Investimento e Comércio foi criada por decisão governamental de Novembro de 2016, assumindo-se como uma instituição pública que resulta da fusão do Centro de Promoção de Investimentos, Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado e Instituto para a Promoção de Exportações, que foram extintas na mesma data.
O Diário de Moçambique salientou que o investimento de empresas chinesas em Moçambique é diversificado, apesar de estar mais em evidência na construção civil e comércio, e recordou estar a ser analisado um projecto de construção de uma fábrica na zona industrial da Matola para a produção de garrafas em plástico, ao abrigo de um investimento estimado em 39,7 milhões de dólares.
O jornal escreveu ainda que só na província de Maputo e apenas em 2016 as empresas chinesas investiram cerca de 400 milhões de dólares, dos quais 118 milhões de dólares representaram capitais estrangeiros. (Macauhub)