O grupo Pengxin pretende adquirir mais empresas brasileiras depois de em 2016 ter concluído a compra de duas, disse o presidente executivo da subsidiária Dakang International Food & Agriculture, Ge Junjie, ao jornal South China Morning Post.
Constituído em 1997 por Jiang Zhaobai, o grupo Pengxin passou de um promotor imobiliário para um comprador de negócios agrícolas à escala mundial, pretendendo actualmente assumir-se como um dos principais grupos mundiais de comercialização de cereais.
Em 2016, o grupo pagou 290 milhões de dólares por uma participação de 57% na Fiagril e 253 milhões de dólares por 54% da Belagricola, esta última empresa uma das maiores do Brasil de comercialização de cereais.
Na sequência destas duas compras, o grupo controla actualmente uma produção de sete milhões de toneladas de feijão de soja e de milho, tendo Ge afirmado que o objectivo é atingir 10 milhões de toneladas em 2018.
“Continuaremos a investir no Brasil até termos triplicado a produção para 30 milhões de toneladas”, disse Ge, para acrescentar que a China está a depender de uma forma crescente na importação de soja e de milho para dar resposta à procura interna.
A China importou em 2016 cerca de 80 milhões de toneladas de soja.
O South China Morning Post escreveu que o grupo Pengxin, com sede em Xangai saltou para as páginas dos jornais em 2012 quando se propôs adquirir 16 explorações de gado leiteiro na Nova Zelândia. (Macauhub)