O governo de Moçambique continua à procura de parceiros interessados em explorar o Aeroporto Internacional de Nacala, afirmou o ministro dos Transportes e Comunicações, que mencionou ter a infra-estrutura sido recentemente visitada por uma equipa da companhia aérea Emirates.
O ministro Carlos Mesquita disse que o aeroporto deve ser rentabilizado e adiantou que o governo está a estudar duas hipóteses de parceria, que não especificou, de acordo com o jornal Notícias, de Maputo.
“As condições que o aeroporto oferece e o potencial de desenvolvimento de Nacala vão atrair o interesse de companhias internacionais”, salientou Carlos Mesquita.
O ministro disse também que o governo está ainda a analisar o impacto da redução de seis para três do número de aeroportos internacionais do país, que passariam a ser Maputo, Beira e Nacala, perdendo os aeroportos e Nampula, Pemba e Vilanculos esse tráfego, não obstante os dois últimos estarem situados em zonas turísticas de eleição.
Construído pelo grupo brasileiro Odebrecht com financiamento do estatal Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES) do Brasil e um custo de 125 milhões de dólares, o Aeroporto Internacional de Nacala dispõe de capacidade para receber 500 mil passageiros por ano, mas esse número não supera actualmente mais de 20 mil.
Os voos internacionais nunca chegaram e os que lá chegam são dois voos domésticos regulares da companhia Linhas Aéreas de Moçambique na rota Maputo-Nacala e dois particulares da mineira Vale Moçambique, todos operados com aviões da construtora brasileira Embraer. (Macauhub)