A China proporcionou ao Brasil 22 275 milhões de dólares ou 33,2% do saldo da balança comercial brasileira de 2017, ano em que o país obteve um saldo comercial recorde de 67 mil milhões de dólares, com exportações de 217,7 mil milhões de dólares e importações cujo valor ascendeu a 150,7 mil milhões de dólares, de acordo com números oficiais.
A China, que há anos é o principal parceiro comercial do Brasil depois de ter superado os Estados Unidos da América, exportou para aquele país bens no valor de 27 903 milhões de dólares e importou mercadorias que atingiram 50 178 milhões de dólares, gerando assim um saldo favorável ao Brasil de 22 275 milhões de dólares, segundo os dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
As importações efectuadas pelas empresas chinesas de produtos brasileiros em 2017 registaram um crescimento homólogo de 35,3%, devido às compras de soja em grão e em óleo, petróleo, minérios, carne de vaca, celulose, hidrocarbonetos, ligas de ferro, miudezas de animais, algodão e aviões.
As empresas brasileiras, por seu turno, importaram da China produtos com um valor superior em 18% ao registado em 2016, nomeadamente componentes e aparelhos transmissores/receptores, circuitos impressos, laminados planos, dispositivos semicondutores, peças para automóveis, circuitos integrados, adubos, aparelhos eletromecânicos e de ar condicionado, máquinas automáticas, bombas e compressores e pneus.
Os principais países de destino das exportações brasileira em 2017 foram em primeiro lugar a China, com 50,2 mil milhões de dólares, em segundo lugar os Estados Unidos com 26,9 mil milhões, em terceiro a Argentina com 17,6 mil milhões, em quarto os Países Baixos com 9,3 mil milhões e em quinto o Japão com 5,3 mil milhões de dólares.
Os principais fornecedores do Brasil foram em primeiro lugar a China, com 27,9 mil milhões de dólares, em segundo os Estados Unidos com 24,8 mil milhões, em terceiro a Argentina com 9,4 mil milhões, em quarto a Alemanha com 9,2 mil milhões e em quinto a Coreia do Sul com 5,2 mil milhões de dólares. (Macauhub)