Uma parceria constituída entre as empresas chinesas Power China International Group Ltd e Xinjiang Production and Construction Corp pretende aproveitar na presente temporada agrícola três mil hectares do regadio do Chókwè, no sul de Moçambique, informou recentemente o matutino Notícias, de Maputo.
O presidente do Conselho de Administração da Hidráulica do Chókwè disse ao jornal que os investidores chineses querem também modernizar o sistema de rega, numa área de 1500 hectares, visando particularmente as culturas de milho e feijões.
Soares Xerinda acrescentou que o projecto foi já submetido ao Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar em Maio do ano passado, estando agora à espera de aprovação.
O presidente da empresa pública constituída pelo decreto 3/97 de 4 de Março adiantou estar a administração a trabalhar no sentido de atrair investidores privados nacionais e estrangeiros para que contribuam “para a transferência de tecnologias de produção, nivelamento de terras, instalação de parques de máquinas, entre outras iniciativas de vulto.”
Xerinda acrescentou que a Green 2000, uma empresa de capitais mistos, vai proceder ao nivelamento de terras e participar na produção de sementes e na piscicultura e que a Agrotech vai apostar na assistência técnica, financiamento aos agricultores, bem como na produção de milho para rações.
Os produtores do regadio do Chókwè alcançaram em 2017 uma produção de mais de 100 mil toneladas de culturas diversas, numa altura em que a temporada anterior foi caracterizada por uma seca severa, agravada pela escassez de água para a irrigação. (Macauhub)