Os turistas que pretendam entrar em Angola deixam de ser obrigados a apresentar carta de chamada, medida que põe fim a uma situação que tem vindo a criar enormes embaraços para quem quer visitar o país, escreveu o semanário Expansão, citando um decreto presidencial.
O semanário escreveu ainda que cidadãos de 61 países passam, a partir de 30 de Março deste ano, a ter entrada facilitada em Angola, desde que permaneçam no território até 30 dias por entrada e 90 dias por ano, enquanto cinco outros vão beneficiar de isenção de vistos, juntando-se à África do Sul, Moçambique e Namíbia.
A medida, segundo o jornal, “concretiza uma das orientações do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição de Importações, tendo em vista a criação do agrupamento do turismo em Angola e a melhoria do ambiente de negócios.”
O decreto presidencial determina que quatro países africanos (Botsuana, Ilhas Maurícias, Ilhas Seicheles e Zimbabué) e um asiático (Singapura) fiquem isentos no que se refere ao visto de turistas e os restantes 61 países abrangidos beneficiam, a partir de 30 de Março, do procedimento de simplificação dos actos administrativos para a concessão de visto de turismo.
Além de encurtar a lista de documentos exigidos, o diploma prevê que as missões diplomáticas e consulares angolanas adaptem um atendimento simplificado e desburocratizado, para que o visto de turismo seja concedido num período de três dias, prazo satisfeito actualmente apenas nos casos de pedidos de emergência, que sofrem um agravamento de 100% no custo.
Argélia, Cabo Verde, Madagáscar, Malaui, Marrocos, Lesoto, São Tomé e Príncipe, Suazilândia e Zâmbia são países que beneficiaram dos processos de simplificação e na Europa, além dos 28 países que compõem a União Europeia, estão incluídos no decreto presidencial a Irlanda do Norte, Islândia, Mónaco, Noruega, Reino Unido, Rússia, Suíça e Vaticano.
Argentina, Brasil, Canada, Chile, Cuba, Estados Unidos, Uruguai e Venezuela são os países do continente americano abrangidos pela simplificação e na Ásia o decreto contempla a China, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia, Indonésia, Israel e Japão, sendo que na Oceânia estão abrangidos a Austrália, Nova Zelândia e Timor-Leste. (Macauhub)