Um consórcio liderado pela China Communications Construction Company (CCCC), associado às empresas brasileiras WPR e Lyon Capital, iniciou sexta-feira as obras de construção do porto de São Luís, no estado do Maranhão no nordeste do Brasil, anunciou a agência Xinhua.
A construção do porto demorará quatro anos, custará 245 milhões de dólares, criará 4.000 postos de trabalho e irá permitir que o Maranhão aumente a sua capacidade de exportação de cereais para a Ásia, Europa e África.
A China é o maior importador de soja do Brasil num total de 20.31 mil milhões de dólares.
O novo porto terá uma capacidade de movimento de 10 milhões de toneladas anuais das quais sete milhões de cereais, na sua maioria soja e milho, 1,5 milhões de toneladas de fertilizantes e ainda 1,8 milhões de metros cúbicos de derivados de petróleo.
O novo porto vai permitir ainda que os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahía melhorem os mecanismos e as qualidades de produtos exportados.
A CCCC, que possui 51 por cento do capital do grupo que vai construir o porto, é uma das maiores companhias de construção da China com 100 mil trabalhadores e a maior companhia Chinesa cotada na bolsa de Hong Kong (Macauhub)