O consórcio público-privado Air Connection Express -Transporte Aéreo, a companhia que vai operar os transportes aéreos domésticos em Angola, vai adquirir seis aviões Bombardier Q400, ao abrigo de um contracto no valor de 198 milhões de dólares assinado em Luanda, noticiou a imprensa local.
A nova companhia aérea angolana é um consórcio entre a TAAG, Bestfly, Air Jet, Air 26, Guicango, Dieximim, Sjl e Mavewa e a Empresa Nacional de Aeroportos e Navegação Aérea (ENANA), tendo os seus representantes assinado o acordo que do lado da empresa do Canadá foi rubricado pelo representante para África e Médio Oriente, Jean Paul.
A Bombardier comprometeu-se a formar 25 assistentes de bordo, 55 pilotos, 40 mecânicos bivalentes e colocar um representante em Angola por um período de 36 meses, para assegurar o início das operações da Air Connection Express -Transporte Aéreo.
O ministro do Transportes Augusto Tomás, presente na cerimónia, disse que a escolha destes aviões teve em conta a necessidade de corrigir erros de vários anos, que consistiam na utilização de aparelhos Boeing 737-700 para voos curtos e de pouca procura, o que contribuiu para os resultados financeiros negativos da companhia de bandeira nacional.
Augusto Tomás, citado pelo Jornal de Angola, disse ainda que a Air Connection Express – Transporte Aéreo é o corolário de um processo que começou com a reestruturação da TAAG e da ENANA, duas empresas públicas do sector que fazem parte do consórcio.
Na TAAG – Linhas Aéreas de Angola, esse processo passou por etapas que permitiram tirar a companhia da chamada “lista negra” da União Europeia, onde tinha sido colocada em 2007, efectuando actualmente TAAG tem 14 voos semanais para Portugal.
Os dois primeiros Bombardier Q400 devem chegar a Angola no primeiro trimestre de 2019, dois outros devem ser entregues antes do final desse ano e os restantes dois em 2020, na véspera da abertura do Novo Aeroporto Internacional de Luanda. (Macauhub)