Angola vai despender mais de 4000 milhões de dólares num período de 12 meses na importação de combustíveis refinados, de acordo com o despacho presidencial n.º 61/18, de 24 de Maio, em que o Presidente João Lourenço autoriza a abertura do procedimento de contratação simplificada para o fornecimento de derivados do petróleo, nomeadamente gasolina, gasóleo e gasóleo de marinha à Sonangol Logística.
O contracto é referente ao período de 1 de Abril de 2018 a 31 de Março de 2019 e “autoriza a realização de despesa inerente aos contractos a celebrar” no valor global de 4,03 milhões de dólares, de acordo com o despacho citado pela agência noticiosa Lusa.
A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) anunciou a 16 de Março a contratação de duas empresas internacionais de comércio e refinação para fornecimento de combustíveis, na sequência de um concurso público com convites dirigidos a 20 das maiores empresas mundiais do sector, das quais 11 apresentaram propostas.
Após um processo de negociação, foram contratadas as empresas Glencore Energy UK, para fornecimento de gasóleo e de gasóleo de marinha e da Totsa Total Oil Trading, para fornecer gasolina.
Em Março passado, a Sonangol anunciou ter seleccionado as sete melhores propostas para a construção das refinarias do Lobito e de Cabinda de entre as 30 recebidas.
A Refinaria de Luanda, a única existente no país e inaugurada em Maio de 1958, tem uma capacidade instalada de 65 mil barris por dia e produz apenas 20% dos combustíveis líquidos consumidos no país. (Macauhub)