O embaixador da China em Angola, Cui Aimin disse em Luanda que a cooperação com Angola está numa nova fase de relacionamento com o objectivo de aperfeiçoar os processos de investimento e financiamento escreve hoje a agência de notícias Angop.
O diplomata falava durante uma conferência de imprensa sobre o Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), que vai decorrer em Pequim, nos dias 03 e 04 de Setembro.
Cui Aimin disse que nesta nova fase de relacionamento a China está a pensar em projectos que possam contribuir para o desenvolvimento de Angola nas áreas da indústria, agricultura, saúde e da educação.
O diplomata disse ainda que a participação de Angola no FOCAC 2018 será fundamental para o estreitamento da cooperação bilateral.
Angola é actualmente o principal parceiro comercial da China em África, ao mesmo tempo que a China substituiu os Estados Unidos da América enquanto principal parceiro comercial de Angola.
Para Cui Aimin, a participação de Angola no fórum vai permitir que o país esteja por dentro do que chamou “novas políticas da China na colaboração com África”.
Segundo a Angop as relações sino-angolanas caracterizam-se, por um lado, pela crescente procura chinesa por petróleo e, por outro, pela necessidade de reconstrução e construção de infra-estruturas por Angola.
Os dois países estabeleceram relações diplomáticas em 1983. A partir de 2002 a presença da China passou a ser mais visível quando concedeu financiamentos a Angola para recuperar e construir estradas, linhas ferroviárias, aeroportos e outras infra-estruturas prioritárias ao desenvolvimento do país.
No primeiro trimestre do ano em curso, as trocas comerciais entre os dois países cresceram 22,4 por cento tendo atingido US$ 6,8 mil milhões.
No mesmo período, a China vendeu a Angola produtos avaliados em US$ 481 milhões e comprou mercadorias avaliadas em US$ 6,32 mil milhões.
Em 2017, o comércio entre Angola e a China cresceu 43,42% para US$ 22,34 mil milhões. (Macauhub)