O Ministério dos Transportes e Comunicação (MTC) anunciou que pretende viabilizar a construção da Linha Férrea Chitima – Macuse entre as províncias de Tete e Zambézia, segundo escreve o jornal O País.
A vice-ministra dos Transportes e Comunicações de Moçambique, disse que o governo pretende viabilizar a construção da Linha Férrea Chitima – Macuse entre as províncias de Tete e Zambézia já durante 2019.
Manuela Rebelo referiu num encontro de funcionários do ministério que “Reabilitar as linhas férreas Machipanda e Ressano Garcia, iniciar a construção da linha férrea Tete-Macuse e o respectivo porto …viabilizar o aeroporto internacional de Nacala, são algumas das acções previstas para 2019”.
O Governo moçambicano atribuiu em 2013 à tailandesa Italthai Engineering (que detém 60% da Thai Mozambique Logistics) a concessão (construção, exploração e demais operações) do porto e da ferrovia de Macuse, 35 quilómetros a norte de Quelimane, capital da província central da Zambézia.
A linha férrea que vai ligar Macuse às minas de Moatize e Chitima, com uma extensão de 620 quilómetros, está orçada em dois mil milhões de dólares e foi concebida para permitir o escoamento de carvão a partir da província de Tete, no interior de Moçambique.
O porto de Águas Profundas de Macuse terá capacidade para receber navios de grande calado que vão transportar principalmente carvão mineral e servir países vizinhos de Moçambique sem acesso directo ao mar.
A obra no valor de cerca de 2,40 mil milhões de dólares será executada por um consórcio em que participam a construtora China Machinery Engineering e a Mota-Engil, prevendo-se que esteja finalizada em 2021.(Macauhub)