A Companhia de Bioenergia de Angola (Biocom) prevê facturar, este ano, 220 milhões de dólares, um acréscimo de 15,8% comparativamente aos 190 milhões de dólares contabilizados em 2017, disse quarta-feira um dos directores da empresa.
Fernando Koch, director comercial e de comunicação da Biocom, disse ainda à agência noticiosa Angop que a empresa já produziu na presente campanha agrícola 55 mil toneladas de açúcar, estando previsto atingir 100 mil toneladas até ao final de 2018.
A Biocom já produziu também 13 mil metros cúbicos de etanol hidratado, que deverá atingir cerca de 20,3 mil metros cúbicos no final do ano e 17 617 megawatts hora de energia eléctrica.
Para 2019, segundo Fernando Koch, a Biocom estima uma produção de mais de 120 mil toneladas de açúcar e de 25 mil metros cúbicos de etanol.
Instalada no município de Cacuso, a 75 quilómetros da cidade de Malanje, a Biocom é um dos maiores projectos agro-industriais angolanos, liderada pelo grupo brasileiro Odebrecht, que detém 40% do capital da sociedade, sendo os restantes 60% partilhados entre o grupo angolano de capitais privados Cochan, com 40% e a estatal Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) com 20%. (Macauhub)