A produção petrolífera de Angola registou um crescimento marginal em Março passado, ao ter aumentado 7000 barris por dia (bpd) para 1,454 milhões de bpd, segundo fontes secundárias, informou a Organização dos Países Exportadores de Petróleo.
O relatório mensal do mercado petrolífero relativo a Abril informa que a realidade é diferente segundo a comunicação directa, com Angola a ter produzido em Março menos 50 mil bpd para 1,373 milhões de bpd.
Com esta quebra na produção, derivada segundo documentos oficiais ao declínio natural com o esgotamento de alguns poços e a falta de investimento nos segmentos da prospecção, pesquisa e exploração nos últimos dez anos, a Nigéria afasta-se e consolida a sua posição como o principal produtor de petróleo em África.
A produção nigeriana aumentou 11 mil bpd em Março para 1,733 milhões de bpd e caiu 5000 bpd para 1,685 milhões de bpd segundo a comunicação directa, ainda de acordo com o relatório mensal do mercado petrolífero relativo a Abril.
O relatório informa, por outro lado, que Angola foi em Fevereiro um dos três grandes fornecedores de petróleo da China, juntamente com a Arábia Saudita e a Rússia, com quotas de 11,3%, 15,2% e 14,6%, respectivamente.
As exportações de Angola e da Rússia para a China caíram nesse mês 210 mil bpd e 40 mil bpd, respectivamente, ao passo que as da Arábia Saudita aumentaram 160 nil bpd.
O governo de Angola anunciou recentemente que vai atribuir 49 novas concessões petrolíferas para a exploração, pesquisa, desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos no período compreendido entre 2019 e 2025, sendo nove concessões este ano, igual número em 2020, oito em 2021 e 12 e 11 concessões em 2023 e 2025, respectivamente. (Macauhub)