A produção de petróleo de Angola em 2018 caiu quase 56 milhões de barris ou 9,40% para 539,813 milhões de barris, quando comparada com os números contabilizados um ano antes, segundo o Relatório de Gestão e Contas Consolidadas da Sonangol referente a 2018.
O relatório informa que contribuíram para a queda da produção a maturidade dos reservatórios, a entrada de novos projectos de desenvolvimento com baixo desempenho e a degradação das instalações de produção, devido à não realização de trabalhos de intervenção nos poços, bem como a falta de perfuração de novos poços por falta de unidades de perfuração nos blocos.
O Bloco 17 foi o que mais contribuiu para a produção total, seguido dos Blocos 0, 15, 15/06 e 31, representando de forma agregada 84,5% da produção de petróleo em rama em Angola.
As companhias petrolíferas estrangeiras em Angola foram responsáveis por 97,6% do total da produção de petróleo em 2018, lideradas pela Total E&P Angola, com 38,3% da produção total, seguida da Chevron com 21,2%, da Esso com 15,9%, da BP com 13%, da ENI com 9,2% e Pluspetrol com 0,1%.
Os restantes 2,4% correspondem à produção das operadoras angolanas Sonangol Pesquisa e Produção e Somoil, com 2% e 0,4%, respectivamente.
A produção de petróleo em 2018 teve lugar em águas rasas (18,18% do total), águas profundas (71,16%), águas ultra-profundas (9,88%) e em terra (0,78%). (Macauhub)