O projecto de extracção de minerais raros em Angola continua em andamento, apesar do actual estado de emergência, mantendo-se o objectivo de fazer com que o país venha a ser um fornecedor de um mercado dominado pela China e pela Austrália.
A crise económica global causada pelo Covid-19 deverá penalizar o crescimento económico em África, com países altamente endividados, caso de Angola e Moçambique, limitados na capacidade de responder com estímulos, segundo a Comissão Económica da ONU para África.
O acordo entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e países não-membros do cartel para suster a recente queda de preços petrolíferos deverá implicar uma descida da produção angolana para perto de 1,1 milhão de barris diários.
A crise económica desencadeada pelo Covid-19 está a forçar uma depreciação das moedas de Angola e de Moçambique e, por essa via, a encarecer a importação de produtos, nomeadamente da China, segundo diversos agentes no mercado.
São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Cabo Verde tornaram-se na semana passada nos primeiros países africanos de língua portuguesa a receber ajuda da Fundação Ali-Baba, do bilionário chinês Jack Ma, para apoiar os esforços de combate à pandemia Covid-19.
A pandemia de Covid-19 mostra a importância da implementação da Zona de Livre Comércio Continental Africana (AfCFTA), que conta com adesão dos países de língua portuguesa, segundo a Comissão Económica da ONU para África (UNECA).
As parcerias estratégicas que a China tem firmado nas últimas décadas, nomeadamente com a maioria dos países de língua portuguesa, são um factor de impulso da iniciativa Faixa e Rota (FR), segundo os investigadores Yichao Li e Mário Barbosa Vicente.
O cenário de aceleração do crescimento da economia de Moçambique em 2020 enfrenta agora maior incerteza devido ao abrandamento económico global, fruto da epidemia relacionada com o aparecimento do Covid-19, segundo o moçambicano Moza Banco.
As parcerias público-privadas e a “paciência” foram ingredientes essenciais para o sucesso de um dos mais importantes projectos agrícolas com parceiros da China em Moçambique, segundo uma das principais responsáveis, Lu Xinqing.
O financiamento para a modernização e expansão do aeroporto internacional de São Tomé e Príncipe vai ser garantido pela China ao abrigo de um acordo assinado sexta-feira em São Tomé.
As obras de expansão do Porto de Sines, infra-estrutura que poderá vir a ser parte da iniciativa Faixa e Rota, foram adjudicadas, decorrendo agora o concurso para concessão do novo Terminal Vasco da Gama.
A China continua a reforçar a sua posição de maior credor bilateral de Moçambique e assim deverá continuar nos próximos anos, devido a novos créditos negociados entre os governos dos dois países, segundo números oficiais.
Angola apresenta elevado potencial para agricultura em grande escala e pode diversificar a sua economia através deste sector, se conseguir ultrapassar alguns constrangimentos, segundo a Corporação Financeira Internacional (IFC), do Banco Mundial.
A Organização das Nações Unidas (ONU) prevê retirar Angola e São Tomé e Príncipe do grupo dos países menos desenvolvidos (PMD), segundo o relatório Perspectivas da Situação Económica Mundial.
Angola e Moçambique estão entre os países africanos cujos encargos com a dívida os colocam numa situação de risco financeiro, passível de afastar investidores, segundo o Banco Mundial.
O financiamento chinês em grande escala para a construção de infra-estruturas em troca de recursos naturais, que ficou conhecido por “Modelo Angola”, está agora a evoluir para o “Modelo Gana”, segundo o investigador Eric Olander, fundador do “China Africa Project.”
Angola e Cabo Verde estão a executar projectos de reforço da segurança nas suas principais cidades, através de video-vigilância, recorrendo a tecnologia e financiamento chinês, com o objectivo de melhorar as condições para actividades como o turismo.
Cabo Verde regista o maior crescimento económico entre os países africanos de língua oficial portuguesa, na entrada para o novo ano em que é esperada uma forte aceleração da economia de Moçambique e um possível regresso de Angola ao crescimento.
O pagamento antecipado das dívidas de Angola ao Brasil proporciona uma folga financeira ao Orçamento de Estado (OE) angolano para 2020, segundo o gabinete de estudos do Banco Fomento Angola.
Guiné-Bissau, Cabo Verde e Moçambique são dos países africanos mais abertos, em matéria de vistos, a cidadãos de outros Estados africanos, segundo a União Africana (UA) e o Banco Africano de Desenvolvimento.