A crise económica global causada pelo Covid-19 deverá penalizar o crescimento económico em África, com países altamente endividados, caso de Angola e Moçambique, limitados na capacidade de responder com estímulos, segundo a Comissão Económica da ONU para África.
São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Cabo Verde tornaram-se na semana passada nos primeiros países africanos de língua portuguesa a receber ajuda da Fundação Ali-Baba, do bilionário chinês Jack Ma, para apoiar os esforços de combate à pandemia Covid-19.
A pandemia de Covid-19 mostra a importância da implementação da Zona de Livre Comércio Continental Africana (AfCFTA), que conta com adesão dos países de língua portuguesa, segundo a Comissão Económica da ONU para África (UNECA).
As parcerias estratégicas que a China tem firmado nas últimas décadas, nomeadamente com a maioria dos países de língua portuguesa, são um factor de impulso da iniciativa Faixa e Rota (FR), segundo os investigadores Yichao Li e Mário Barbosa Vicente.
Angola e Cabo Verde estão a executar projectos de reforço da segurança nas suas principais cidades, através de video-vigilância, recorrendo a tecnologia e financiamento chinês, com o objectivo de melhorar as condições para actividades como o turismo.
Cabo Verde regista o maior crescimento económico entre os países africanos de língua oficial portuguesa, na entrada para o novo ano em que é esperada uma forte aceleração da economia de Moçambique e um possível regresso de Angola ao crescimento.
Guiné-Bissau, Cabo Verde e Moçambique são dos países africanos mais abertos, em matéria de vistos, a cidadãos de outros Estados africanos, segundo a União Africana (UA) e o Banco Africano de Desenvolvimento.
A implementação da Zona de Livre Comércio Continental Africana (AfCFTA), que conta com a adesão dos países de língua portuguesa, reforça a atractividade do continente para investimentos industriais chineses, segundo Jeremy Stevens, economista-chefe do sul-africano Standard Bank com o pelouro da China.
O Orçamento de Estado (OE) de Cabo Verde para 2020, aprovado a 29 de Novembro, prevê uma aceleração do crescimento económico e uma continuação da descida do elevado peso da dívida, uma das principais fragilidades da economia cabo-verdiana.
O grupo chinês Huawei vai reforçar o apoio à StartUP Portugal, a empresa pública responsável pela dinamização das jovens empresas de base tecnológica, ao abrigo de um acordo de parceria recentemente assinado em Lisboa.
Brasil e Cabo Verde foram dos países que mais reformas introduziram ao longo de 2018 para melhorar o respectivo ambiente de negócios, embora essa actuação tenha sido insuficiente para evitar uma descida no índice de referência do Banco Mundial.
Macau tem um papel importante a desempenhar como “centro de conhecimento” no projecto da Área da Grande Baía (AGB) Guangdong-Hong Kong-Macau, segundo alguns dos mais destacados investigadores de assuntos sino-lusófonos.
A Bringbuys Web Technology irá ajudar a promover Cabo Verde na Ásia através de um novo portal, a ser elaborado na sequência de um protocolo assinado na Feira Internacional de Macau (MIF 2019), disse Ana Lima Barber, presidente da agência cabo-verdiana de promoção do comércio e investimento.
Cabo Verde está entre os mercados turísticos mais atractivos na África Ocidental, numa altura em que o continente está a atrair cada vez mais investimento turístico, segundo uma avaliação divulgada pela consultora Hospitality and Tourism International (HTI) Consulting.
O grupo chinês de telecomunicações Huawei está envolvido no lançamento das tecnologias de redes móveis 4G e 5G em Moçambique e em Cabo Verde, que se espera ajudem a impulsionar ambas as economias de ambos os países.
A maioria dos países de língua portuguesa perdeu posições no índice do Relatório de Competitividade em Viagens e Turismo, recentemente publicado, com a excepção de Portugal e Angola.
O Fundo Soberano de Garantia do Investimento Privado (FSGIP) aprovado pelo Governo de Cabo Verde deverá chegar a 2025 com uma capitalização de 500 milhões de dólares, em resultado da participação de entidades privadas.
A maior parte dos países africanos, caso dos de língua portuguesa, têm vindo a facilitar a entrada nos respectivos territórios de cidadãos da China, tendo em vista aumentar o investimento e turismo, segundo um estudo do Migration Policy Institute.
Os novos Código Comercial e Código das Sociedades Comerciais irão entrar em vigor a 21 de Outubro, substituindo legislação colonial com mais de um século e introduzindo novos tipos de contratos.
A Agência para a Promoção do Comércio e Investimento (APCI) vai acompanhar uma dezena de negócios potenciais que resultaram do encontro de empresários da China e dos países de língua portuguesa, disse o director daquela agência de São Tomé e Príncipe.