A Agência para a Promoção do Comércio e Investimento (APCI) vai acompanhar uma dezena de negócios potenciais que resultaram do encontro de empresários da China e dos países de língua portuguesa, disse o director daquela agência de São Tomé e Príncipe.
Moçambique está a ultimar uma nova estratégia para captar investimento da China, virada para a agro-indústria e indústria ligeira, numa altura em que o país é também procurado por farmacêuticas e fabricantes de equipamentos médicos chineses.
A diversificação da economia de Macau centrada no relacionamento com os países de língua portuguesa é essencial para que o território encontre o seu espaço na Área da Grande Baía, disse o administrador executivo do Banco Nacional Ultramarino (BNU).
A China está presente em 8 projectos portuários, concluídos ou anunciados, em países de língua portuguesa, como construtora ou financiadora, segundo um levantamento recente do Centro de Estudos Estratégicos Internacionais.
Moçambique, Guiné Equatorial e Portugal foram os países de língua portuguesa em maior destaque no 2.º Fórum “Faixa e Rota” para a Cooperação Internacional, que ficou marcada pela adesão de novos parceiros à iniciativa global chinesa.
Os portos de Moçambique, Angola e São Tomé e Príncipe ficarão ligados à iniciativa chinesa “Faixa e Rota”, que terá um “nó central” na África Oriental, escreveu o investigador Paul Nantulya.
As instituições de crédito e outras legalmente autorizadas a receber depósitos em Moçambique têm até 31 de Julho próximo para adoptar novas regras de informação decididas pelo banco central do país.
Moçambique excedeu as expectativas em termos de conectividade global, segundo o mais recente ranking elaborado pela multinacional DHL, em que Timor-Leste foi o único país lusófono incluído a aumentar competitividade em relação ao ano anterior.
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) recomenda aos países africanos costeiros, entre eles os de língua oficial portuguesa, a expansão de infra-estruturas portuárias como forma de melhorar a integração no continente.
O Banco Mundial reviu em alta as previsões de crescimento económico para Angola, Cabo Verde e Moçambique, em 2019 e 2020, ao contrário do que aconteceu com a Guiné-Bissau.
A indústria extractiva tem estado a impulsionar a economia de Moçambique e ainda o fará mais com o início da exploração de gás natural em 2023, mas o país precisa de um modelo de crescimento mais amplo, segundo o Banco Mundial.
A China e os países de língua portuguesa ficaram ligados em 2018 por um conjunto de novos empreendimentos, e a trajectória de aproximação prolonga-se para o novo ano, sob o signo da Nova Rota da Seda.
Cabo Verde é um dos três países de África a sul do Saara com políticas e instituições públicas de maior qualidade, segundo a lista elaborada pela Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), do grupo Banco Mundial.
Brasil, Moçambique e Cabo Verde recuaram algumas posições na mais recente edição do Índice Global de Competitividade, do Fórum Económico Mundial, em que Angola surge na pior posição entre os países de língua portuguesa.
O ministro da Indústria e Comércio de Moçambique, Ragendra de Sousa, foi porta-voz, na edição de 2018 da Feira Internacional de Macau (MIF), de um forte apelo ao investimento da China no seu país, desde a agricultura ao sector florestal até projectos de infraestruturas.
As relações económicas com África têm vindo a perder importância para os governos do Brasil, que ignoram o potencial do continente, ao contrário da China e outras economias emergentes, segundo o Instituto Brasil-África
O Banco Nacional Ultramarino (BNU) de Macau está a estudar o aumento dos apoios às mais de 40 mil pequenas e médias empresas (PME) do território, disse o presidente da Comissão Executiva (CE) do banco, Carlos Cid Álvares, em entrevista ao jornal Tribuna de Macau.
Entidades de Moçambique e da China assinaram domingo, em Pequim, oito memorandos de entendimento, nas áreas das infra-estruturas, indústria, telecomunicações, agricultura e serviços financeiros, durante um fórum de negócios inaugurado pelo Presidente moçambicano Filipe Nyusi.
A China Railways propôs a construção de uma linha de caminho-de-ferro ligando Moçambique ao Zimbabué, através da Zâmbia, um projecto com um custo estimado em 2,5 mil milhões de dólares que dará às empresas destes dois últimos países acesso facilitado aos portos moçambicanos.
Os empréstimos concedidos pela China têm vindo a tornar-se cada vez mais importantes na manutenção e construção de estradas em Moçambique, devendo em 2018 ser responsáveis por 53% do financiamento externo ao sector rodoviário, segundo a imprensa local.