As parcerias estratégicas que a China tem firmado nas últimas décadas, nomeadamente com a maioria dos países de língua portuguesa, são um factor de impulso da iniciativa Faixa e Rota (FR), segundo os investigadores Yichao Li e Mário Barbosa Vicente.
As parcerias estratégicas que a China tem firmado nas últimas décadas, nomeadamente com a maioria dos países de língua portuguesa, são um factor de impulso da iniciativa Faixa e Rota (FR), segundo os investigadores Yichao Li e Mário Barbosa Vicente.
A expansão das trocas comerciais globais foi um tema importante da 2ª Exposição Internacional de Importações da China, no decurso da qual foi assinado um conjunto de acordos que favorecem Macau enquanto plataforma comercial entre os países de língua portuguesa e a China.
Brasil e Cabo Verde foram dos países que mais reformas introduziram ao longo de 2018 para melhorar o respectivo ambiente de negócios, embora essa actuação tenha sido insuficiente para evitar uma descida no índice de referência do Banco Mundial.
Macau tem um papel importante a desempenhar como “centro de conhecimento” no projecto da Área da Grande Baía (AGB) Guangdong-Hong Kong-Macau, segundo alguns dos mais destacados investigadores de assuntos sino-lusófonos.
A Agência para a Promoção do Comércio e Investimento (APCI) vai acompanhar uma dezena de negócios potenciais que resultaram do encontro de empresários da China e dos países de língua portuguesa, disse o director daquela agência de São Tomé e Príncipe.
A diversificação da economia de Macau centrada no relacionamento com os países de língua portuguesa é essencial para que o território encontre o seu espaço na Área da Grande Baía, disse o administrador executivo do Banco Nacional Ultramarino (BNU).
Moçambique excedeu as expectativas em termos de conectividade global, segundo o mais recente ranking elaborado pela multinacional DHL, em que Timor-Leste foi o único país lusófono incluído a aumentar competitividade em relação ao ano anterior.
O Banco Nacional Ultramarino (BNU) de Macau está a estudar o aumento dos apoios às mais de 40 mil pequenas e médias empresas (PME) do território, disse o presidente da Comissão Executiva (CE) do banco, Carlos Cid Álvares, em entrevista ao jornal Tribuna de Macau.
As trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa aumentaram 11 vezes desde a criação, em 2003, do Fórum de Macau, organismo que vem desempenhando “um papel muito importante” na globalização chinesa, afirmou a vice-ministra do Comércio da China.
O investimento directo da China nos países de língua portuguesa atingiu 50 mil milhões de dólares, disse a secretária-geral do Fórum de Macau, Xu Yingzhen, numa entrevista ao jornal Tribuna de Macau.
Projectos empresariais envolvendo a China e países de língua portuguesa têm estado a receber financiamento oficial chinês, mas o aprofundamento desta cooperação, na “era” da Nova Rota da Seda, exige mecanismos financeiros inovadores, afirmou em Lisboa o presidente do Fundo de Cooperação e Desenvolvimento entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
O Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas, que tem entre os seus membros Timor-Leste e Portugal, pretende reforçar a sua intervenção em África e na América do Sul, afirmou recentemente o presidente da instituição financeira sediada na China.
O ambiente de negócios melhorou de 2016 para 2017 em todos os países de língua portuguesa, sendo, entre estes, Cabo Verde o mais bem posicionado e Angola o que mais subiu, segundo a classificação constante do relatório do Banco Mundial “Doing Business”, edição de 2018.
As economias dos países de língua portuguesa, com a excepção de Moçambique, registaram ganhos ligeiros no Índice da Competitividade Global 2017-2018, divulgado na semana passada.
O papel desempenhado por Macau enquanto plataforma no relacionamento entre a China e os países de língua portuguesa é encarado com renovado interesse pelos agentes económicos, devido ao estabelecimento na Região Administrativa Especial da sede do Fundo para a Cooperação e à iniciativa “Faixa e Rota” elaborada pelo governo central da China.
O relacionamento bilateral ou trilateral entre a China e os países de língua portuguesa vai estar em destaque terça-feira, 21 de Fevereiro, numa conferência internacional a ter lugar em Lisboa em que o papel de Macau enquanto plataforma de contacto será tema central.
A análise e divulgação das oportunidades proporcionadas pela iniciativa oficial chinesa da Nova Rota da Seda para os países de língua portuguesa é o objectivo de um grupo de estudo constituído em Lisboa, cuja actividade terá início em 2017.
As relações entre a China e os países de língua portuguesa foram marcadas em 2016 pela 5.ª Conferência Ministerial do Fórum de Macau, que reforçou a importância da Região Administrativa Especial, do da moeda chinesa e das parcerias industriais.
Mais pequenas, mas também mais diversificadas, as pequenas economias do mundo de língua portuguesa como a Guiné-Bissau e Cabo Verde oferecem em 2016 melhores perspectivas de crescimento do que as maiores, como Angola, mais dependentes das matérias-primas.
O elevado nível dos participantes na conferência ministerial do Fórum Macau de 2016 é interpretado por analistas como sinal da crescente importância do bloco de língua portuguesa na projecção internacional em que a China está empenhada.